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Edição nº 203 da revista aPágina

2014
€4,00

N.º 203, série II – primavera 2014

008. ROSANNA BARROS

“Não se ganha nada em considerar que o formal, o não formal e o informal são setores separados e estanques. Na realidade, eles são modalidades distintas de fazer a mesma coisa, que é o trabalho educacional. E se temos modalidades que obedecem a racionais distintos, que utilizam ferramentas, metodologias de trabalho e técnicas pedagógicas distintas, naturalmente, só se vai ganhar com a complementaridade que cada uma dessas dimensões aporta para o trabalho educativo, em última estância. Neste sentido, não só a Escola pode contribuir para melhorar as práticas da educação não escolar, como esta pode contribuir para melhorar as práticas da Escola.”
Entrevista conduzida por António Baldaia

022. Avaliações externas e melhoria das aprendizagens

Só fará sentido pensar em melhoria do ensino e das aprendizagens se houver uma visão sofisticada, elaborada, integrada e global para a Educação.
Domingos Fernandes

024. ‘Grandes dados’ não são forçosamente dados bons

Nas inúmeras apresentações do famoso PISA, o diretor de Análise de Indicadores da OCDE gosta de concluir com a frase: “Sem dados, é-se apenas uma pessoa com uma opinião”.
Susan L. Robertson

026. Eu ensino. Tu aprendes?

Depois de uma conferência sobre a importância da adotar uma atitude e uma prática educativa inclusiva para todos os alunos, um dos participantes fez-me a pergunta de ‘um milhão de dólares’…
David Rodrigues

032. Intervenção social: mediações, prevenção e resolução

A mediação sociocultural e intercultural é passível de se usar não só na gestão e na dimensão paliativa dos conflitos, mas também a montante, antecipando-os.
Ana Vieira

044. “Ir para a rua é fazer acontecer”

Foi na rua que tiveram lugar alguns dos maiores acontecimentos históricos, como o Maio de 68, o 25 de Abril, a Primavera Árabe. Revoluções, manifestações, ações individuais, anónimas… É na rua que quase tudo acontece.
Reportagem de Maria João Leite e Ana Alvim

060. ALEXANDRE QUINTANILHA

“Eu tenho a sensação de que lá fora, para alguns, é surpreendente que os jovens que vão de Portugal sejam de tal qualidade e estejam tão bem preparados para aquilo que estão a fazer. Mas hoje em dia está a tornar-se mais comum gostarem de receber investigadores portugueses, porque sabem que se dedicam de corpo e alma ao que estão a fazer. A nossa formação continua a ser de muita qualidade e os nossos investigadores, em todas as áreas, não têm de que se envergonhar em qualquer sítio do mundo. Somos bem preparados, dos melhores que há. Temos um bocadinho de medo de arriscar, é verdade, mas em termos de formação somos muito bem vistos.”
Entrevista conduzida por Maria João Leite

074. NATÁLIA BOLACHA

“A mulher moçambicana ainda não está 100 por cento emancipada, ainda não adquiriu esse estatuto. Mas o Governo preocupa-se com este aspeto e já inclui a questão da igualdade de género nas suas políticas. O que acontece é que os próprios dirigentes não assumem o compromisso, não há vontade política, por vários fatores, culturais, mas também económicos: sempre que há um orçamento ligado à questão da igualdade de género, esse orçamento é desviado, às vezes porque os próprios dirigentes não têm vontade para o aplicar.”
Entrevista conduzida por Maria João Leite

090. A cantiga é sempre uma arma

Para tentar perceber se a cantiga ainda é uma arma de pontaria afinada, a PÁGINA questionou Luís Cília, João Lóio, Ana Bacalhau e Capicua.
António Baldaia e Maria João Leite

100. A escola com que sempre sonhei

Estou farta da escola, mãe! E acho que tu me enganaste, disseste-me que a escola era uma coisa boa, mas não é nada.
Tu mentiste-me, mãe!
Angelina Carvalho