A solução não está em mais reformas mas na sua radical reinvenção.
Conjunturas excecionais na vida das sociedades deixam naturalmente marcas quer no campo legislativo quer nas práticas das pessoas e dos grupos. Foi o que aconteceu, entre nós, no campo educativo. A democratização e expansão do ensino na década de setenta e em parte da década de oitenta obrigaram ao recurso a práticas justiçadas pela conjuntura excecional que então se viveu. O que é necessário, alterada a situação, resolvidos os problemas conjunturais que decorreram da abertura da escola a todas as crianças e jovens, é que se possa repensar práticas e modos de agir procurando responder à nova conjuntura e às novas necessidades.