Os Museus de sítio, locais, regionais, bem como os monumentos que se inscrevem na historia de uma nação ou de uma região [religiosos, civis e outros], os objectos produzidos pelo artesanato [cerâmica, vidro, têxteis, vime e outros], pela industria, pela agricultura, pelas artes, etc., constituem-se como meios privilegiados através dos quais se faz a identificação de um povo a um espaço e a um tempo e, portanto, se fabrica a identidade.
Da mesma forma, o património imaterial, sejam as canções, as danças, os provérbios, os mitos, as romarias ou as feiras, e um símbolo aglutinador de uma comunidade na medida em que as pessoas o usam como reforço e coesão do "nós" social.
Assim se constrói a memória de um povo, de uma aldeia, de uma freguesia, de um concelho, de um distrito, de uma região, de um país. São as imagens do passado, a ritualização da memoria e a vivência do presente, ainda que sujeitas sempre a (re)invenção da tradição, que reforçam a ordem social.